quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Uma nova edição de O Despertar do Paladino?



Saudações, fantasistas de plantão!

Apesar do sumiço, estou fazendo minhas mágicas para conciliar mestrado, retorno às aulas (para quem não sabe, sou professor), vida doméstica e o ofício literário, então venho aqui atualizar àqueles que quiserem saber a quantas andam meus projetos sobre Sagraerya.

Depois da conclusão do terceiro livro da saga, A Promessa Anã (que já é nota 5 na Amazon, olha), retornei ao primeiro livro para realizar um intenso retrabalho. O LIVRO VAI VIRAR OUTRO. 

Mas calma lá, é outro livro, mas é o mesmo. :) Como assim então vai funcionar essa nova edição de O Despertar do Paladino?

O Despertar do Paladino, como meu primeiro livro, começou a ser escrito em 2005, em meus 18 anos, e reconheço que eu não era nenhum Christopher Paolini (o gênio que escreveu Eragon aos 15 anos), só tinha uma vontade demasiada de contar histórias. Apesar do livro ser bem avaliado (leia alguns vários comentários sobre ele aqui) e a trama me agradar de verdade, afinal, eu jamais pensei em desistir da saga, meu eu escritor da atualidade tem muitas críticas ao meu eu escritor quase adolescente. Hoje, meu estilo literário prima por uma linguagem bem trabalhada, porém mais objetiva, com menos descrições e um foco muito maior nos personagens em vez do mundo que criei. Ao terminar A Promessa Anã, sinto que finalmente encontrei o tom de autoria que eu buscava por anos e percebo no Despertar (e um pouquinho no Essência Perdida) uma diferença muito grande de meu estilo de escrita atual. Essa diferença não é de nível, de ser necessariamente melhor ou pior, mas sim de objetivo. Em meu primeiro livro, meu objetivo era mostrar ao leitor um mundo e as pessoas que nele viviam; no segundo e principalmente no terceiro livro, meu objetivo é mostrar ao leitor as pessoas e o mundo que vive nelas. Por isso agora enxergo a necessidade de fazer não só uma reedição de O Despertar do Paladino e sim reformá-lo, com a intenção de aproximar o estilo da obra de suas duas sequências e alinhar os objetivos literários da saga. Mas como fazer tal transformação sem romper a continuidade e a relação dos três livros da Saga Sagraerya?

Assim: nessa nova edição, os fatos acontecidos na história permanecerão inalterados. Serão mantidos os personagens, os lugares, a trama e a maioria dos conflitos. O que muda é o texto, que se tornará menos descritivo e mais fluido, além da construção e do foco nos personagens em vez do mundo, para torná-los mais orgânicos, vivos, humanos. Por exemplo, além da melhora do texto, a ordem em que a história do protagonista, Sagrarius, é apresentada será retrabalhada, a fim de trazer mistério e permitir ao leitor conhecê-lo aos poucos. Outra coisa a ser trabalhada será o amadurecimento geral do livro para um tom mais sério e adulto, com o devido equilíbrio, claro.

A nova versão do Despertar já está sendo trabalhada desde dezembro do ano passado e o prazo previsto para terminá-la é até o fim deste ano. Só aviso que as 64 páginas que "reformei" me deram uma satisfação muito grande e acredito que elas são o broto de uma nova obra que não só será muito mais apreciável por novos leitores como por "releitores" também. Inclusive, já adianto aqui que enviarei um e-mail avisando da nova versão digital aos compradores das versões anteriores, que poderão solicitar gratuitamente sua nova edição de O Despertar do Paladino.

Então aguardem por essa nova edição, pois o novo Despertar do Paladino partirá de um autor diferente do que o escreveu originalmente: um escritor, quem sabe, despertado?

Só você para dizer.

 :)


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