sábado, 21 de fevereiro de 2015

Sobre a versão impressa: sai ou não sai?

A resposta é sim, sairá.


O público e-booker está em expansão por este Brasilzão, mas deparo-me com a necessidade de ampliar os veículos de leitura de minha obra inicial para que ela possa ser alcançada tanto através dos e-readers quanto pelo papel impresso. Inclusive, se você se interessa em saber mais sobre a relação de amor e ódio entre o "book" e o "e-book" e seus dogmatas, leia este artigo.

Assim, tenho buscado por maneiras de publicar a versão impressa de "O Despertar do Paladino" conhecendo diversos sites de publicação impressa por demanda, como o PerSe, o Clube dos Autores: são "editoras" que produzem o livro do autor em qualquer tiragem, cobrando pelo preço de produção (despesas com materiais [eu acho]). O autor adiciona a comissão ao valor da produção e os livros são disponibilizados na loja virtual do site publicador, podendo ser comprados diretamente lá pelo cliente. 

Então me deparei com o problema de ter escrito uma "grande" obra. Nenhum dos sites de impressão por demanda havia me apresentado uma proposta relevante já que, pelo livro beirar as 400 páginas, o custo de impressão/produção do livro ficava muito salgado, tornando inviável uma comercialização saudável e um preço acessível aos leitores. 

Então pintou o CreateSpace.

O Poder nas mãos do autor




O CreateSpace é uma empresa do grupo Amazon que também faz impressões por demanda. Abaixo estão alguns diferenciais que me conquistaram:

  • Por ser da própria Amazon, a versão impressa produzida pela CS poderá ser vendida em conjunto com o e-book no site da Amazon, na mesma página;
  • Por a venda do livro físico poder ser vinculada à página de venda do e-book na Amazon, todas as avaliações e comentários da obra ficam centralizados em um só lugar. Grande facilitador também na hora da divulgação;
  • Poderei fazer promoções para os compradores da versão física do livro, fornecendo um desconto na compra do e-book ou mesmo o download gratuito (mais provável);
  • Apesar do CS ser americano e os livros viajarem da terra do Tio Sam para cá, acredite: o preço final dos livros fica extremamente mais em conta que as opções nacionais que temos. Mesmo para volumes mais paginosos como o meu;
  • Segundo muitos autores independentes, a qualidade e durabilidade dos livros impressos pela CS é ponto forte;
  • Há preços diferenciados caso o autor queira comprar uma quantidade maior para criar estoque e vender/distribuir sua obra.
Nas terras além de nossas palmeiras tupiniquins, o CS é um grande responsável por desbancar pequenas editoras e preocupar as grandes, pois ela deu poder para o autor. O autor não necessita mais aguardar meses a fio antes de receber respostas sobre a avaliação de sua obra junto às editoras tradicionais, o que na maioria das vezes resulta em um pesado "não" e a sensação frustrada da perda de um tempo valioso. Da mesma forma, ele é obrigado a se instruir a respeito de técnicas de divulgação, pois o sucesso de sua obra depende única e exclusivamente de sua estratégia de marketing. Agora, vamos à parte em que "O Despertar do Paladino" tem a ver com isso tudo.

Sobre o "Quando?"



Pesquisando pela internet afora sobre o CreateSpace, vi muitos casos de autores satisfeitos, então me entusiasmei com a ideia de finalmente encontrar um meio de produzir meu livro em versão impressa e caí de cabeça no CS.

Já realizei toda a trabalhosa formatação solicitada pelo site, verifiquei a prova digital e pedi, no dia 14/02, o envio da prova física. Como pedi por envio simples, deve demorar aí até uns 2 meses para a prova impressa chegar em minha casa. Os clientes do CS dizem que geralmente o prazo de chegada de suas compras demoraram bem menos que o tempo previsto, e espero que eu seja um dos que repetirá isso para outros. 

Assim que a prova impressa chegar, publicarei fotos do produto aqui no blog para apresentar a qualidade do material a vocês. A partir daí, poderei avaliar a prova e dar sequência na CS para disponibilizar finalmente as vendas e estabelecer preços.

Ah, e sobre o preço, claro. De acordo com minhas averiguações, acredito que o valor do livro impresso será de R$20 a R$30, variando de acordo com algumas de minhas decisões futuras como, por exemplo, se vou estocá-los comigo e vender por fora ou se vou liberá-lo exclusivamente no site da Amazon.

Agora, me resta morrer de ansiedade e esperar. O Deadline para a versão-teste da impressão de "O Despertar do Paladino"chegar é até 02/04 (com chances de chegar antes). 

Dê um curtir ali ao lado e aguarde pelas notícias!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O Despertar do Paladino sobe para 9º colocado, mantendo-se pela 2ª semana no TOP 100 Fantasia Épica da Amazon!


Avante!

"O Despertar do Paladino" se mantem pela 2ª semana no TOP 100 Fantasia Épica, subindo para o 9º LUGAR, pertinho do espetacular "O Nome do Vento"! Além disso, o primeiro volume de SAGRAERYA também está em 12º lugar do TOP Sagas e 20º  do TOP Mitos, Lendas e Sagas!

Descubra agora você também o mundo de Arya por R$7,96 e acompanhe General Sagrarius em sua jornada! Compre aqui!

Deu vontade de ler, mas não tem um aparelho kindle? Baixe o aplicativo de leitura kindle gratuito no mesmo link do livro, na coluna do canto direito, para ler O Despertar do Paladino em qualquer computador, tablet ou smartphone!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O Despertar do Paladino está em 12º colocado no TOP 100 Fantasia Épica da Amazon!



Quanta honra em dar de cara com a capa de sua amada obra figurando entre gigantes como "O Temor do Sábio" e "Mago: Aprendiz"!

Leitores, avaliem, sejam uma ou cinco estrelas, mas não deixem de fazê-lo, pois a força do autor vem de sua resposta!

Aqui o link do TOP 100.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

PROMOÇÃO: O Despertar do Paladino está GRATUITO na Amazon!



Olá, pessoal!

É exatamente isso: durante hoje e amanhã, o primeiro volume de SAGRAERYA está de graça!

Não perca tempo, pois é uma ótima oportunidade para conhecer a obra de Sario Ferreira e se aventurar nas terras de Arya!

Aguardo vocês lá!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Book VS E-Book (e copos)

Nós, os leitores, somos espectadores de uma grande batalha travada nestes tempos: a do livro físico contra o livro eletrônico.


Infelizmente, nosso país não é um país de leitores (ainda!) e se é difícil encontrar entre nossa população pessoas que leem por prazer e não fazem careta quando o assunto é livro, mais difícil ainda é encontrar entre estes aqueles que praticam a leitura de livro digitais, os e-books. Contudo, a leitura do livro eletrônico é algo que está pouco a pouco adaptando-se ao leitor brasileiro, o que chegou a elevá-lo ao título de adversário com relação a seu irmão clássico e cheiroso.

Nos últimos dois anos, o panorama do embate entre os dois veículos de leitura desenha-se do seguinte modo:

1º Round – 2013: Segundo o Estadão, a venda de e-books no Brasil cresceu 225% enquanto o mercado editorial perdurava em uma crise, um reflexo apropriado do embate no resto do mundo.







2º Round – 2014: De acordo com pesquisa do Financial Times, o livro  físico reagiu e a venda do livro em papel superou a venda de e-books, com previsão para se manter assim por um bom tempo.







Há aqueles que dizem que o e-book veio para derrubar o irmão soberano e fadá-lo ao esquecimento e ao obsoletismo eterno. Há outros que defendem ortodoxamente que todo o barulho causado pelo livro digital é modista e não passa de pó a ser varrido pelo vento em breve. Quem você acha que está certo?

Na minha humilde opinião, nenhum dos dois.

Nenhum dos dois porque ambas as experiência de leitura, seja em um kindle ou em um livro tradicional, são inteiramente diferentes apesar de compartilharem o mesmo propósito da leitura. É como se tivéssemos que escolher entre um copo de plástico e um de vidro para bebermos água: o objetivo é matar a sede, mas a sensação de beber em cada um é diferente. Quando surgiram os primeiros copos de plástico, com muita certeza que uma onda de opiniões profetizou o fim da era dos copos de vidro, "Quem mais vai querer estes copos pesados que quebram e viram uma arma contra (ou para) quem os usa????"... e apesar disso, os dois copos são bons amigos na maioria dos lares, cumprindo bem o seu papel. Assim, ler um e-book e um livro de papel nos trazem diferentes sensações, explorando nossos sentidos de modo único. 



No livro de papel, a visão flagra o contraste único do preto-no-branco do papel, o tato capta  a textura do material impresso, o olfato percebe o tão celebrado cheiro novo/velho do objeto-livro e mesmo a audição nos traz o prazeroso som do passar de folhas. Todas essas sensações terminam por criarem uma relação entre o livro-físico e o livro-"espiritual' – cada livro terá uma identidade própria para nossa mente leitora, unindo essas duas camadas.

Quando pensamos no e-book, temos múltiplas formas de lê-lo, embora a forma mais confortável seja por meio dos e-readers (como o kindle, da Amazon, e o Lev, da Saraiva), o que não impede ninguém de ler no notebook, tablet ou celular. A experiência das sensações quando lemos um e-book intensifica-se mais na visão, enquanto olfato/tato/audição tornam-se mais ligados ao eletrônico utilizado... isso quebra a ligação que fazemos entre livro-físico e o livro-"espiritual", já que a experiência física é sempre a mesma, enquanto o texto lido é o que muda e torna-se a obra, com exclusividade. Essa desvinculação entre a parte material e textual do livro torna-se o maior motivo de resistência do leitor tradicional (como a que eu enfrentei); é a diferença de gosto da água no copo de vidro e no copo de plástico.

Diferença. Nem pior, nem melhor, só diferente.

Não é necessário que excomunguemos os velhos livros de papel em prol das novas manifestações tecnológicas. Não é necessário que neguemos as novas tecnologias de leitura defendendo a tradição física como um dogma universal. Embora todos tenham a sua preferência (entre o copo de vidro e o de plástico),  qualquer um desses extremos só servirá para negarmos novas experiências leitoras e deixarmos também de aproveitar as vantagens de um ou outro. O e-book não veio para substituir o livro, mas sim para expandir possibilidades como um aliado no propósito da leitura. 

Books e E-books, parem de brigar. E obrigado pelas leituras.