MAINNA, A ÁRVORE DA VIDA (Em expansão)



A Runa Mainnica, ou Runárvore, simboliza Mainna, a Deusa da Vida e o Espírito do Mundo, chamada por muitos de Árvore Mãe e Alma de Arya. É representada por uma frondosa e gigantesca árvore que repousa no centro do Paraíso de Genesis, velando o mundo de Arya dos altos e banhada pela luz do sol de Orygenes e suas quatro Luas Minguantes. 

Conhecida por meio das pregações de seu maior sacerdote, Fyrçus Ellfore, e de seu quinteto de clérigos seguidores, Mainna é entitulada a origem de toda alma e da manutenção do ciclo espiritual destas. Segundo seu etos, quanto mais os seres atuarem e agirem sob as boas virtudes, mais elevado seu espírito se torna ao morrer, para então renascerem em outras experiências mundanas até se tornarem parte da própria deusa. Mainna tem muitas formas, seus avatares e representações sendo descritos de acordo com a raça e com o povo onde é louvada, porém, normalmente é imaginada como uma fêmea. Uma folha de prata é seu símbolo.

É dito que em tempos ancestrais, quando os quatro deuses primordiais do mundo perderam a fé dos mortais, a Árvore Mainna, ainda não conhecida como uma entidade, estava apodrecida e próxima de seu fim – reflexo do próprio mundo que estava moribundo naqueles tempos negros. Contudo, antes do fim, Tureza, uma dos quatro deuses e Mãe da Terra, sacrificou a própria essência, assumindo Mainna como seu avatar, e a ressuscitou, graças aos seus três irmãos que concordaram pesarosamente em selá-la no espírito do mundo, adormecendo-se em sono eterno em seguida. Assim, Arya foi salva do domínio de Klausto, o Deus Demônio da Destruição.

A religião espalhou-se com uma velocidade milagrosa após a morte de Fyrçus Elfore, Escolhido de Mainna, que nos Campos Argênteos do continente de Eldória cedeu a própria existência para conjurar o milagre divino que desapareceu consigo mesmo e com o Demônio Tarrasque que assolava o mundo sob vontade de Klausto, Deus da Morte e Destruição.

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