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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Conto novo "O Ídolo de Sothakiir" é publicado pela revista Dragão Brasil!

Enquanto a nova edição de O Despertar do Paladino segue a todo vapor, vai aí uma notícia excelente: um novo conto meu acaba de ser publicado na revista Dragão Brasil #152, contando ainda com uma ilustração grandiosa de Samuel Marcelino, um dos ilustradores de Tormenta, o maior cenário brasileiro de RPG. Confira:


Como alguns já podem deduzir pela ilustração, O Ídolo de Sothakiir tem como protagonistas Sania e Axem, personagens de O Despertar do Paladino, e desvenda o passado de ambos, antes de fundarem a Ordem da Luz. Apesar de compor uma prequela canônica da Saga Sagraerya, o conto tem fecho em si e sua história não depende de outras leituras; é meu mais novo portão de convite ao mundo de Arya.

Quer ler? Compre a Dragão Brasil deste mês ou assine!


A Dragão Brasil é uma revista sobre RPG e cultura pop publicada desde 1990. Atualmente, sob o selo da editora Jambô, a revista é publicada em formato digital e traz muito conteúdo sobre RPG, além de resenhas de filmes/séries e contos de autores brasucas selecionados. Para adquirir a Dragão Brasil, você pode comprá-la no site do Apoia.se pelo preço mínimo de R$7,00, ou escolher assiná-la mensalmente com contribuições a partir desse mesmo valor. Clique aqui para saber mais! 

Fica abaixo a capa da edição deste mês:

Dragão Brasil #152 (fev/2020)
É uma grande alegria ser publicado na revista que tanto acompanhei desde minha adolescência e fica aqui meu grande obrigado a todos os envolvidos na produção da Dragão Brasil, principalmente pelo serviço que prestam à comunidade nerd e aos nossos escritores de ficção e fantasia.

Espero que gostem do conto, pois coloquei muito de minha alma nele, já que Sania e Axem são personagens dos quais eu gosto muito. Caso você leia, não se esqueça de me dizer o que você achou por minhas redes sociais (só procurar por Sario Ferreira) ou meu e-mail sarioferreira@gmail.com

Viva a vida e à vida!

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Estou publicado em uma antologia da Editora Jambô!

Saudações fantásticas!

Duas postagens atrás, cheguei a comentar aqui sobre o Diário da Escrita (confere AQUI, para saber mais), uma transmissão realizada pelo grupo Papo de Autor com o intuito de compartilhar dicas e metas entre escritores de todo o Brasil.

Neste primeiro trimestre de 2019, os pilotos do Diário, que são a Karen Soarele, o Vinicius Mendes e o Wesnen Tellurian promoveram um concurso literário entre os participantes. A modalidade foi flash fiction, que são contos com no máximo 1000 palavrinhas. 40 escritores participaram, dos quais 17 foram selecionados para compor um livro de contos, junto dos contos dos organizadores. Dos 17, houveram 4 finalistas e tenho a honra de dizer que meu conto, chamado "A Última", foi um desses. \o/

Agora, o melhor: este livro de contos, com o nome de "Curtos e Fantásticos", foi publicado sob o selo Odisseias pela Editora Jambô, que é simplesmente destaque nacional no trabalho com RPGs, livros de fantasia e cultura nerd! Para mim, é uma grande conquista ter material publicado por uma editora que está trazendo de volta ao Brasil autores como R.A. Salvatore (livros do elfo negro Drizzt) e Margaret Weis/Tracy Hickman (livros de Dragonlance), grandes influências de meu trabalho. Sinto que a fantasia nacional está muitíssimo bem fomentada e representada pelo compromisso de uma editora como a Jambô!

TEM MAIS:
O LIVRO "CURTOS E FANTÁSTICOS" É GRATUITO! 
CLIQUE ABAIXO E CADASTRE O E-MAIL PARA RECEBER!

20 contos curtinhos, ótimos para ler nestes tempos em que todo mundo vive correndo :)
Confira o meu "A última" e entenda como os dois lados de um duelo final podem estar certos.

Ah, mas eu gosto de livro físico...


Então vai ter para você também. :) Ainda neste mês de Abril, cada autor terá algumas cópias do livro físico, que será vendido a R$25,00 para custeio da impressão, do frete lá de Porto Alegre e da queimação de neurônios dos autores para fazer tanta coisa boa com tão poucas palavras. Se tiver interesse nessa versão, me envie um e-mail, pois as impressões serão bem limitadas. Terei comigo não mais que 10 exemplares para vender aos belohorizontinos (haverá também outros dois autores de BH vendendo, cada um com uma quantidade de livros similar - o João Lucas Gontijo Fraga e o Farrel Kautely).

Sobre a reedição de O Despertar do Paladino


Como comentei na última postagem, assim que finalizar A Promessa Anã, o terceiro livro da Saga Sagraerya, iniciarei um trabalho de reedição do primeiro livro, O Despertar do Paladino. Após esses 4 anos em que o livro tem estado disponível, entendo que ele precisa de um novo formato gráfico e também que cabem algumas adaptações na escrita, a fim de facilitar linguagens que rebusquei em excesso. Absolutamente nada será mudado no nível da história: haverão os mesmos personagens, lugares, tramas, conflitos. Será, em resumo, uma apara de arestas com o fim de aumentar o alcance da obra. O deadline (uma PREVISÃO somente) para terminar esta reedição é 31/12 deste ano. Além disso, por causa do sucesso da capa de A Essência Perdida (Mama mia, essa capa ficou uma fineza só mesmo, confere aqui), a capa de O Despertar já está sendo reformulada e seguirá um padrão parecido de ilustração.

Para isso, vamos trabalhando para concluir o Promessa Anã, que já está na página 416. Tem também um conto novo do universo Sagraerya, que estou escrevendo no meio dessa bagunça toda. As páginas não podem parar de virar!

segunda-feira, 4 de março de 2019

Sobre o terceiro livro: previsão de páginas atingida! E agora?

400 de 400! E agora?

Desde o dia 31/07/2017 estou envolvido na escrita de meu novo livro, A Promessa Anã, e, inicialmente, eu estipulei uma previsão de páginas de 350 para o romance, estendendo-o em seguida para 400. Hoje, por volta de 12:35, finalmente cheguei na quadrigentésima página e terei que estender a marca mais uma vez. Desta vez, não quantificarei números, pois, ainda que eu continuarei divulgando em minhas redes o meu progresso, cheguei em um ponto que todas as tramas do livro caminham para um final, mas necessitam de um fecho digno daqueles que vem acompanhado as aventuras de Sagrarius, custe quantas páginas custar. Afinal, o que estou mirando aqui não é um resultado quantitativo, exato, mas um resultado qualitativo e humano; o único motivo que me faria estender o que imaginei para o livro é fazê-lo melhor para o leitor. A Promessa Anã tem novos dilemas, novos personagens e novos cenários que exigem um desenvolvimento diferenciado e é um livro que vale por dois. Só decido por não dividi-lo porque cada parte desse terceiro volume tem dependência narrativa com relação às anteriores e penso que isso poderia transformar a obra em dois livros aleijados.

Então para quê divulgar previsão de páginas se não for para cumpri-la?


Primeiro: mostrar aos meus leitores atuais e aos possíveis leitores futuros que não estou parado, como George Martins e Patrick Rothfusses por aí. Meu trabalho de escrita é paulatino, mas constante (saiba mais do "Método de Escrita Gradual", que criei para conciliar a produção artística literária com a correria da vida louca). O livro pode demorar um pouco mais para sair? Pode, mas que vai sair, vai. :)

Segundo: tornar minha expectativa pública é um combustível a mais, pois assim tenho que ter ainda mais compromisso com minha arte. O melhor disso é poder interagir com comentários dessas postagens de meta, pois a cobrança demonstra interesse por meu trabalho e, mesmo se não houver, fico ainda mais entusiasmado para cumprir o que está previsto ou me aproximar o máximo possível dessa marca.

E o prazo de 31/07/2019? Ainda vale?


Julho deste ano ainda é minha data máxima para terminar o livro, porém, muita coisa aconteceu em 2018, o que pode levar a um atraso de uns 2 meses no término de A Promessa Anã. Tive um lapso de estafa trabalhando em praticamente 3 turnos (dois em escolas e um em casa) que me deixou 4 meses sem escrever, além de ter me casado em outubro com minha musa e, vou te contar, empreender casamento é uma aventura e tanto, que consome tempo (ah, mas a recompensa de se viver com quem amamos vale todos os esforços)...

Assim, trabalharei bem para não furar com o deadline de origem e já poder investir meu tempo na reedição do primeiro livro, até o fim do ano. Sobre a reedição do primeiro livro? Isso já é motivo para a próxima postagem ;)

Fique de olho!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Fui entrevistado no Papo de Autor!


O Papo de Autor é uma grande referência como site de literatura de fantasia, ficção científica e cultura pop em geral. A equipe do site conta com vários autores e profissionais da editora Jambô, que é, na minha opinião, a maior fomentadora de literatura fantástica e do RPG no Brasil. Desde agosto/setembro de 2018, venho participando de um programa do Papo: o Diário de Escrita, uma live semanal de escritores promovida pelos autores Karen Soarele, Vinicius Mendes e Wesnen Tellurian. Na livre, os escritores compartilham de uma planilha de metas e discutem temas relacionados à arte da escrita, com muito bom humor e trocas de puxões de orelha, caso alguns autores não atinjam as metas autoestabelecidas e divulgadas no grupo.

Diário de Escrita, toda quinta, às 19:30 - com Karen Soarele, Vinicius Mendes, Wesnen Tellurian e bullying merecido para os autores que não conseguirem bater suas próprias metas :D

Fui convidado a compor dois dos epísódios (o episódio 7 e o episódio 13, clique para ver), e tem sido uma delícia assistir as lives do Diário, que trabalha de uma forma linda na promoção dos envolvidos, como comunidade e como indivíduos escritores. A partir deste vínculo, tive a honra de ser convidado pelo Papo de Autor para uma entrevista! 

Clique abaixo para conferir!

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Resenhas Fantásticas #2 - O Gigante Enterrado, de Kazuo Ishiguro


Infelizmente, não encontrei a autoria desta imagem, mas ela é uma representação perfeita de tudo no livro!

Olá, fantasistas!

Depois de um bom atraso, saiu a edição de março do RESENHAS FANTÁSTICAS, e a obra discutida da vez é o sensível "O Gigante Enterrado", do autor anglo-nipônico Kazuo Ishiguro. Um amigo uma vez disse que certos livros são que nos leem, e que isso só acontece quando tentamos nós lê-los em momentos muito específicos de nossas vidas (da vida do livro e da vida do leitor). Foi o que houve entre mim e esta obra. Uma leitura oportuna, cheia de emoções relacionadas aos momentos que vivo neste 2018 e para o que ainda tenho de viver neste ano. Deem uma conferida boa na resenha e aconselho esta leitura a todos que precisam de uma mão para refletir sobre o poder das lembranças, uma visão consciente do amor e a lida com as perdas que a vida nos traz.


Para o Resenhas Fantásticas #3, estou lendo Os Portões do Inferno,  do jornalista André Gordirro, que comecei nesta semana. Fiquem com uma imagem da capa show da obra e até a próxima!


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Não compre para ajudar, LEIA para ajudar!

"Velho, tem um amigo meu, o cara é foda: você acredita que ele escreve livros? Pois é. Coisa de louco, né? Vou comprar um livro dele para dar uma ajudinha, o cara rala pra caramba para escrever aquilo tudo.

"Ah, legal. Você gosta de ler?"

"Nemmm... dá muito sono, não tenho paciência. Mas é só pra dar uma moral mesmo."

Por favor. Não seja esse cara. Não seja. Esse cara...

Qual o verdadeiro preço a se pagar por um livro? E o preço a se pagar por vendê-lo "mal" vendido (só por $$$)?

Que comece o mimimi. Não sei se estou melindroso demais ou se a situação narrada acima incomoda outros escritores além de mim. Você rala muito, às vezes praticando outras atividades profissionais além da escrita, para chegar um camarada, na maioria das vezes bem intencionado (em muitas, amigo ou parente), e reduzir sua obra a mera mercadoria. "Ué, Sario, mas não é?". Sim, é uma mercadoria, mas não SOMENTE uma mercadoria. Vou explicar adiante.  

Uma opinião sobre o livro, por caridade, senhor.
Muitos escritores (independentes, em especial) são tomados como pessoas implorando para que alguém compre seus livros; e acho uma falta de respeito quando é assim que somos vistos. Não somos mendigos e não estamos implorando... não por dinheiro! Se eu não gosto de dinheiro? Oh, se gosto! Infelizmente, dinheiro hoje é sinônimo de liberdade e assumo que sou tão ávido por ele (ou ela) como qualquer outra vítima do capitalismo, mas entendam bem: se eu fosse vender alguma coisa apenas por dinheiro, aqui no Brasil, a última mercadoria que eu escolheria seria livros. Qualquer bandejinha de balas superaria o lucro de uma bandejinha de livros Sagraerya fácil. A oferta de literatura fantástica está saturada e a procura, por mais que crescente, é insuficiente em nosso país, para não falar vergonhosa. Bala tem gente querendo o tempo todo, qualquer hora - concorrência cruel.

Então, meus amigos, o que quero dizer com isso é que, se você realmente quer oferecer apreciação a um autor (amigo, parente, desconhecido, power ranger), não só compre o livro: leia o livro, consuma o livro e divida com ele sua opinião sobre o livro. Se você compra com a real intenção de ler, mas no fim das contas, não vai muito com a cara da literatura desse seu amigo, é muito compreensível, já que nem Jesus agradou geral. Mas, gente boa, se você não gosta de ler ou sabe que não vai ler e está comprando para ajudar, você está, na verdade, prejudicando o autor... eu mesmo trabalho tiragens impressas pequenas de minha obras (30 por vez) e um livro comprado por alguém que quer "só dar uma moral" me tira a oportunidade de vender esse mesmo livro a alguém que realmente pode apreciar meu trabalho. O que acende a alma de quem se mete ou se faz de escritor é a apreciação da obra; esse é o pão para que suas páginas continuem vivas. E ainda que dinheiro possibilite bons investimentos para a própria arte que nos dispomos a criar,  a palavra do leitor/apreciador é o que nos motiva e empolga na hora de enfrentar o teclado. Essa satisfação sim é o verdadeiro pagamento.

Obrigado pela ajuda ;)

Ivlandhar, Qaes Thos Fahndrl.

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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Método de Escrita Gradual: Conciliando Vida e Arte


O Feijão ou o Sonho? Os dois!


Uma das grandes angústias pelas quais nós, escritores, passamos é a de nem sempre conseguirmos viver da pena (ou do teclado); assim, terminamos por recorrer a algum trabalho para sustento e abandonamos a carreira escritora por não conseguirmos conciliar o trabalho por dindim com nosso trabalho por prazer e contemplação. Eu escrevi o primeiro rascunho de meu primeiro livro praticamente durante minhas jornadas de trabalho como office boy, entre 2005 e 2007, em que eu pegava mil filas e começava logo a rabiscar toda vez que isso acontecia. Foi só no início de 2016 que comecei a escrever a sequência do primeiro livro, e, dessa vez, meu trabalho me exigia atenção em tempo integral e lá se ia meu tempo extra. Comecei a ter medo de não conseguir, afinal, eu queria escrever um livro melhor que o primeiro, e para trabalhar todos os argumentos que comecei no primeiro volume, o segundo necessitaria de no mínimo umas boas 300 páginas.

Foi aí que tive que encontrar uma saída que me permitisse conciliar meu trabalho como professor de português e revisor de textos freelance com a continuação de meu trabalho escritor, que pretendo trazer aqui, com o desejo de iluminar alguns que se sentem impedidos de escrever pela rotina atabalhoada destes tempos modernos. Incorpore este método ao seu cotidiano e você terá um baita livrão entre 1 e 2 anos, ou até menos. Antes de qualquer coisa, não continue a leitura esperando uma fórmula mágica. É algo bem simples, baseado em organização e autodisciplina, e se vai funcionar ou não com você, vai depender de SEU perfil como escritor.

Você pode escolher o Feijão E o Sonho! A propósito, alguém aí lembra dos livros da Coleção Vagalume?

Esperar a inspiração uma ova: começa a escrever logo, *&%$#!


Primeiro, sobre esta tal de inspiração... Calma, calma, não que eu seja um ateu com relação a ela, mas acho que nem sempre a inspiração aparece antes de começarmos a praticar seja a arte que for. Gosto muito desta reflexão do Picasso:


Faz tanto sentido que dá vontade de tatuar. Quantas vezes eu estava de saco cheio para começar a escrever, então eu me obrigava a tentar pelo menos uns 20 minutos, aí, quando percebia, empolgava e já estava escrevendo havia 1 hora e meia. Acontece sempre? Não, mas sou convencido de que a melhor maneira de procurar a inspiração é praticando sua arte. Só trabalhando esta noção, que o Método de Escrita Paulatina tem chances de funcionar. 

Óbvio que cada escritor tem seu jeito de interpretar o que vem a ser a inspiração e há muitos artistas competentíssimos que pensam nela como algo mais epifânico/mágico, mas, se posso escolher um ponto de vista, prefiro ser mais prático. Em suma, prefiro ser um escritor profissional mais "Stephen King" e menos "George Martin" (apesar de gostar mais dos livros do vovô). Todo meu respeito e boa sorte aos amantes das musas.

O Método de Escrita Paulatina


Taca-lê pau nesse teclado, Marcos!
Usando esta estratégia, as 367 páginas de história de meu último livro, "A Essência Perdida", foram concluídas com exatos 384 dias (383 horas e 14 minutos) de trabalho, divididos em três partes (que explicarei mais adiante):
  • Escrita: 361 dias (361 horas e 17 minutos)
  • Reescrita: 22 dias (20 horas e 55 minutos)
  • Revisão: 1 dia (1 hora e 2 minutos)

Pela proporção média, você já deve ter entendido como fiz. Com uma hora por dia, em pouco mais de 1 ano escrevi um livro com quase 370 páginas - e isso namorando e vendo os amigos nos fins de semana, curtindo feriadão, trabalhando como professor na escola e em casa, freelanceando em revisão de textos, assistindo minhas séries preferidas e jogando meus games de rpg e estratégia vez ou outra.

A coisa é mais simples do que parece: quando estou escrevendo, estou trabalhando pra mim, e eu tento me levar muito a sério. Só que sou uma pessoa que funciona melhor com algum planejamento e a chance de autossabotagem era iminente se eu não tivesse bolado uma planilha besta, que me ajudou muito no controle do quanto eu escrevia e deixava de escrever. Dá uma olhada abaixo:

Foi mal Microsoft. Espero que ninguém perceba.
Uma planilha mequetrefe, sem fórmulas, coisa que dá para fazer em um caderninho velho, onde eu registrava o dia, o tempo durante o qual escrevi, a página em que a obra estava, o quanto eu "me devia", o quanto eu tinha de "crédito comigo" e observações/justificativas sobre o dia específico.Tudo que eu fiz foi me comprometer a, todos os dias, trabalhar em meu livro durante 1 hora. Teve dia que não trabalhei? Teve, mas então eu atualizava a linha do dia seguinte como "me devendo" 1 hora, assim como, quando eu empolgava e escrevia por tempo a mais, eu atualizava a linha do dia seguinte na coluna de "Crédito" com o tempo correspondente. Em feriados grandes, como no carnaval ou no fim do ano, eu negociava comigo mesmo as horas que teria que trabalhar para cumprir o tempo perdido e as distribuía somando à minha hora diária de modo a não me arrebentar muito. Para me instigar ainda mais no cumprimento de meu objetivo, eu costumo elaborar uma meta de páginas para a obra (exemplo: mínimo de 300) e postar em minhas redes sociais diariamente sobre a evolução. Caso eu comece a me sabotar, deverei explicações não só para mim mas para quem me acompanha.

Por fim, não importasse a correria do cotidiano, eu sempre conseguia ficar em dia com minha vida escritora, e cumpri o deadline da obra, que era para junho deste ano, três meses antes.

Sobre Palavras e Tijolos



Acho que o mais desafiador para começar um projeto extenso como um livro é já enxergarmos a obra pronta em nossas expectativas, é visar mais o fim do que o meio. Deve ser o mesmo desespero que bate no engenheiro quando ele vê o projeto e a prévia ilustrada da construção e olha para o terreno baldio. A solução que encontrei para conseguir lidar com minhas construções é não olhar para o topo do prédio sem ele estar lá, mas sim para cada tijolinho que vou colocando vez a vez. Como, infelizmente, não posso me dedicar integralmente à minha arte, praticá-la aos poucos, gradativamente, mas com constância, é meu jeito de não desistir dela. Neste ritmo, vou concluindo meus projetos e o que vier é ganho: palavra a palavra, tijolo a tijolo. :) 

E se você não tiver uma hora do dia? Tire meia-hora para escrever. Se não tiver meia-hora? Tire 15 minutos que seja. Seu projeto demorará mais, mas cada tijolo, independente do tamanho, te deixará mais próximo da realização do seu objetivo. Do SEU objetivo, é justamente disso que se trata e do quanto você está disposto a realizá-lo.

O que você achou? Pensa que funcionaria com você? Você tem algum outro método de escrita? É um amante das Musas da Inspiração e se julga refém delas? Diga sua opinião!

Ivlandhar, Qaes Thos Fahndrl.
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terça-feira, 21 de março de 2017

Novas capas da saga Sagraerya

Salve, leitores fantásticos!

Depois de algumas críticas com relação à legibilidade dos textos da capa de O Despertar do Paladino, resolvi atualizar seu visual e configurá-la para o formato com orelhas, que será usado para a próxima remessa de livros impressos. Dê uma conferida:

Nova capa orelhuda de "O Despertar do Paladino"
A previsão de disponibilidade de O Despertar do Paladino com esta nova capa é ser impressa junto com A Essência Perdida até jul/2017. Como vocês já sabem, a pré-venda do segundo livro da saga Sagraerya, A Essência Perdida (Saiba mais dos meus livros), já está acontecendo e o lançamento do e-book será dia 12/04 (Compre antecipado aqui). A versão impressa será publicada mais tarde por conta da capa oficial (que vai ficar um espetáculo!) em produção. A título de curiosidade, vejam como seria a capa do Essência se ele fosse impresso com a capa do e-book (NÃO LEIA A SINOPSE NA ORELHA se você ainda está lendo O Despertar do Paladino):

SPOILER: NÃO LEIA A SINOPSE NA ORELHA se você ainda está lendo O Despertar do Paladino.

Ivlandhar, Qaes Thos Fahndrl.
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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Ouça minha Audioapresentação no site Leituraverso!


Salve, Leiturosapiens!

Quer coisa melhor que gente comprometida com boas iniciativas para os novos autores nacionais? A dose é certa, se você procurar em um lugar: o Leituraverso! O Marcus Alencar, proprietário do site e podcaster do Leituracast, me convidou a realizar a gravação de uma audioapresentação sobre mim em uma seção muito bacana, chamada "Novos Autores". Nessa seção, de tempos em tempos, um novo autor se apresenta, fala sobre suas obras, suas influências, sua história enquanto escritor. Gravei e já estou lá, esperando seu play! 

Se você quer conhecer sobre mim e meus livros de um jeito mais descontraído, dá uma passadinha lá, clicando aqui. Aproveite e conheça também os outros autores do "Novos Autores" e além das diversas outras seções do Leituraverso, onde você, amante da cultura pop, da leitura, de filmes e séries não perderá nada em se deixar perder por lá! 

Agradeço ao Marcus pela oportunidade e pelo apoio aos autores nacionais não tão disseminados na mainstream do mercado editorial!


Ivlandhar, Qaes Thos Fahndrl.
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Lançamento 21/10: "Fim de Carreira", um conto de Space Opera.

Salve leiturófilos!

Recentemente eu e mais de 1000 escritores participamos de um processo seletivo para a Wolfpack, uma agência literária de ninguém menos que André Vianco. O André é um autor de fantasia best-seller muito conhecido por seu livro "Os Sete" entre muitas outras obras, e decidiu criar este concurso para escolher 3 escritores a integrarem o time da Wolfpack, com possibilidade de publicação de suas obras.

André Vianco, um de nossos renomados autores de literatura fantástica da atualidade. André é muito conhecido por suas histórias ambientadas em seu mundo vampiresco, muito antes que Crepúsculo e derivados transformassem os seres da noite em modinha.

Qual o teste? Escrever, nada mais que isso. Cada candidato teve que elaborar um conto seguindo e resolvendo uma sugestão básica de roteiro, dentro de um dos três gêneros: space opera, drama e terror. Nesses últimos anos, como tenho gostado bastante de histórias como Star Wars (sim, conheci a saga não faz mais de 2 anos) e Firefly (dor eterna que a série não teve continuação), resolvi arriscar no space opera. Veja a premissa sugerida pela Wolfpack:

"A capitã misantropa de uma velha nave espacial está prestes a se aposentar quando recebe o chamado de um soldado perdido, sobrevivendo de uma tragédia. Acontece que esse soldado é seu antigo noivo, morto há 20 anos atrás."

A partir dessa sugestão de roteiro, escrevi o conto "Fim de Carreira" para participar da seleção da Wolfpack. E não é que curti bastante a experiência de sair da fantasia tradicional?! Segundo André, o resultado da seleção deve ser divulgado no fim de novembro, mas você já poderá conferir minha aventura sci-fi a partir do dia 21/10, pela Amazon. Confiram a capa:

LANÇAMENTO EXCLUSIVO NA AMAZON, DIA 21/10, SEXTA-FEIRA!

Eu sei que é muito desaforo quando o escritor de uma série literária começa a lançar obras paralelas à sua série principal ao invés da p***** da continuação, mas fiquem tranquilos, pessoal: o segundo livro da série Sagraerya está a todo vapor, sendo escrito todos os dias, e esse continho não a desacelerou em nada! 

Fiquem de olho em meu twitter (@sarioferreira) e na minha fanpage (curte aqui do lado), pois lá estou postando a constante evolução da escrita do Sagraerya II e postarei também o link para vocês adquirirem meu novo conto!

Ivlandhar, Qaes Thos Fahndrl.

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O Despertar do Paladino no Colofão!

O Despertar do Paladino será vendido também no Colofão!

Fechando o ano em grande estilo cultural, haverá agora, no próximo dia 12, mais uma oportunidade de adquirir as versões impressas de O Despertar do Paladino.

Já imaginou uma feira literária onde o foco fosse as obras de dúzias de literatos, poetas, romancistas, fantasistas e outros autores do meio independente? Este é o Colofão: a Feira de Literatura Independente de Belo Horizonte! É uma feira onde você pode comprar as obras das próprias mãos dos autores, bater papo, ver que ele é gente como você, correndo atrás dos sonhos, e ainda ter a garantia de estar ajudando-o diretamente, fortalecendo o cenário cultural regional e nacional! E não para por aí, pois além de contar com a presença dos escritores, a feira torna-se uma ponte entre diversos profissionais do ramo editorial, como editores, capistas, tradutores, ilustradores, revisores e diagramadores.

Depois da honra de poder participar do elenco de expositores do Faísca: Mercado Gráfico (Saiba mais aqui!), terei a alegria de expor minhas obras também no Colofão, onde as cópias de O Despertar do Paladino serão vendidas lá pelo preço de R$30,00. Não conseguiu adquirir seu livro no Faísca? Então não deixe passar esta nova oportunidade! 

QUANDO? ONDE?

Saiba mais da primeira edição da feira nesta matéria do Café com Notícias para ter uma ideia do clima cultural do evento e curta a página oficial do evento no facebook!


Curiosidade: Mas o que é um Colofão?

"Oi, eu sou um colofão."

Errou aquele que falou que é uma colofa grande. De acordo com meu amigo William Morais (autor do livro Ônix: conheça aqui!), quando ele esteve na edição passada da feira (31/10), descobriu que "
as informações finais numa obra sobre ela mesma: autoria, transcrição, impressão, lugar e data de sua feitura, eram chamadas de colofão [derivado do latim 'colophon', que por sua vez deriva do grego κολοφων, 'cume', 'topo' ou 'final' - Fonte: Wikipedia]. Nos dias atuais, o que ficou foi a indicação de data e o lugar de feitura da obra.".


O que esperar de um evento em que só o nome já é um exercício cultural?

Só indo lá pra conferir!

Deseja adquirir sua cópia física do meu livro antes ou depois do evento? Mande-me uma mensagem no e-mail sarioferreira@gmail.com

Ivlandhar, Qaes Thos Fahndrl.

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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Entrevista pelo Fantasista WanGo's Lain


Salve, leitores aventureiros!

Quer saber um pouco mais sobre a criatura misteriosa e ensandecida por trás de todos os posts deste blog e do universo de SAGRAERYA? 

Trago hoje uma entrevista para qual fui gentilmente convidado realizada pelo escritor independente de Literatura de Fantasia WanGo's Lain, autor do fabuloso Perigos Continentais – O Reino de Vários Nomes. Foi um papo cibernético fantástico (para autores de fantasia, não poderia ser diferente), com muitas perguntas interessantes e uma oportunidade única de falar um pouco mais sobre o caminho que me levou a abraçar a arte literária nesta empreitada, além de revelações inéditas sobre a série SAGRAERYA. 

Clique AQUI e veja a entrevista na íntegra,  no website de WanGo! 

Confira abaixo alguns trechos:

***

Lain – Olá, Sario. É bom tê-lo aqui no site! Fale-nos um pouco sobre você e seu início na Literatura?


Sario Ferreira – Foi culpa do meu pai. Ao menos de início. Passei minha infância vendo meu pai indo trabalhar com um livro debaixo do braço. (...) Eu ficava olhando os tantos livros que ele tinha da coleção “branca” da abril, e isso deixou semeado em meu coração que ler era legal.


(...)


Lain – Especificamente, conte-nos um pouco sobre a(s) Mitologia(s) abordada(s) em Sagraerya?


Sario F. – A mitologia tem influências mitológicas tolkenianas, nórdicas, greco-romanas, e, bem, uma pitada de muitas outras. As possibilidades mitológicas são muito extensas porque a cosmologia do mundo de Arya favoreceu a criação de muitas formas de vida(...).

Há 2 deuses fundamentais nas terras humanas dos dois reinos onde se passa o primeiro livro, além de 3 deuses velhos, adormecidos pra sempre, que não mais atendem aos chamados dos mortais. 

(...)

Lain – No âmbito da publicação, quais são os maiores desafios dos autores independentes?

Sario F. – Conseguir além de escrever, coordenar outras atividades importantes pra lançar e manter sua obra no mercado, como divulgar, encontrar bons ilustradores e revisores que não o levem à falência, diagramar, planejar estratégias de marketing, administrar blogs e redes sociais.

***

Agradeço mais uma vez a WanGo a oportunidade de uma entrevista tão agradável! 

Ivlandhar, Qaes Thos Fahndrl.


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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Hora de sair do lugar

Futuras e futuros leitores, depois de quase 5 meses, faltam somente 19 dias para o resultado do Prêmio Bang! Só para Livros Fantásticos (veja mais no tópico "Que haja blog", de outubro). A partir do tão esperado anúncio da premiação, vou poder dar meus próximos passos com relação ao despertar do "Despertar do Paladino" e sua prometida publicação. Como seria esperado, o concurso da Revista Bang estourou e recebeu submissão de 491 obras, logo, com 490 adversários na mesma arena que eu, vai ser uma briga boa para ganhar, acreditem. 

Por mais sonhador que eu seja, tenho completa consciência para nunca subestimar meu quase meio milhar de concorrentes e me assumo preparado para o pior ou para o melhor. Contudo, prometo a todos aqueles que me acompanharam por tanto tempo na criação e acabamento de minha primeira obra, e também a todos aqueles que estão me descobrindo casualmente pela rede e acreditando em meu trabalho,  que não vou deixar vocês esperando: não vai demorar pra vocês terem o primeiro volume de SAGRAERYA com vocês.  

Apresento então os meus Se's:

SE eu ganho o prêmio: "O Despertar do Paladino" (e suas prováveis sequências) será publicado em 2015, em Portugal e aqui no Brasil, pela editora Saída de Emergência.

SE eu não ganho o prêmio: "O Despertar do Paladino" será publicado até o final deste ano, no mundo inteiro, através da Amazon KDP, em formato de e-book e num preço bem acessível.

Fica assim acertado: a partir do dia 15/12/2014, "O Despertar do Paladino" sairá do lugar, de um jeito ou de outro!

Conto com a costumeira força que vocês me dão e agradeço muito!






terça-feira, 7 de outubro de 2014

Que haja blog!

Bem-vindos viajantes, sejam vocês amantes veteranos da Literatura Fantástica e de Fantasia ou corajosos que aceitaram o desafio de trilhar os primeiros passos nesses caminhos!

A todos aqueles que acompanharam o caminho de minhas numerosas revisões no Facebook e mesmo aos que não acompanharam, mas que acabam de ter um mínimo de curiosidade sobre o que está acontecendo aqui, anuncio que está inaugurado o blog sobre SAGRAERYA, meu audaz projeto literário ao qual me dedico há quase 10 anos.  Aqui vocês encontrarão diversas informações sobre a saga e, por enquanto, sobre seu primeiro volume!

Então você vira e me pergunta: "Até que enfim! Mas cadê o livro?". E eu te digo: apesar de "O Despertar do Paladino" já existir e estar registrado em nossa digníssima Biblioteca Nacional, ainda não está publicado. O mercado editorial é algo extremamente concorrido nos dias de hoje, logo, encontrar oportunidades em uma editora que abrace novos escritores parece ser até mais difícil que criar a obra. Todos os dias, editoras recebem numerosos originais e nem sempre é possível avaliar tantas toneladas de letras com a criteriosidade e o carinho apropriado. 

Então, louco para ver o meu tão esperado filho-livro nascer para o público, encontrei a chance que precisava em uma iniciativa espetacular da Revista Bang!, o "Prêmio Bang! só para livros fantásticos!": um concurso cujo vitorioso será publicado não só nas nossas Terras Tupiniquins, mas também em Portugal! Para maiores informações sobre como funciona o concurso, acesse o link:
                  

Uma má notícia é que como o concurso considera somente obras inéditas, não poderei ter o prazer de divulgar para vocês o quanto eu gostaria sobre "O Despertar do Paladino".  Contudo, não se desesperem, pois esta inauguração está longe de ser à toa! De tempos em tempos, postarei conteúdos relacionados à série SAGRAERYA e às viagens de seu autor, a fim de provocar a expectativa de todos sobre o que vem por aí. Não deixem de conferir o conteúdo já exibido aqui no blog!


Você me pergunta: "E o resultado do Prêmio Bang!, quando sai?"

15 de dezembro de 2014. Esse será o dia, honrados leitorespectadores. 

Claro que esta pode ser a primeira tentativa de muitas, mas é só a partir do tentar que o conseguir se efetiva!

Agradeço a todos que demonstraram o carinho de sua força para comigo no período custoso (apesar de divertido) da revisão e agradeço novamente a todos aqueles que me derem forças na saga para conseguir publicar SAGRAERYA.